Nunca mais a natureza da manhã
E a beleza no artifício da cidade
Num edifício sem janelas
Desenhei os olhos dela
Entre vestígios de bala
E a luz da televisãoOs meus olhos têm a fome
Do horizonte
Sua face é um espelho
Sem promessa
Por dezembros atravesso
Oceanos e desertos
Vendo a morte assim tão perto
Minha vida em suas mãosO trem se vai
Na noite sem estrelas
E o dia vem
Nem eu nem trem, nem ela
Fagner, Zeca Baleiro e Fausto Nilo
Dezembros
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Marcadores: Música
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