Ela se entregou mais uma vez. Esqueceu seus medos, dores, decepções e abriu-se como uma rosa em plena primavera. Em cada pétala uma cor e em cada cor, uma história. Algumas inacabadas, outras em construção. Ele bateu até que a porta se abrisse e conseguiu entrar. Não apenas com palavras, mas com gestos sinceros regidos pela vontade latente de dividir sonhos e compartilhar emoções. Os corações deles agora batiam no mesmo ritmo, numa sintonia perfeita com acordes de felicidade. Estavam juntos e sentiam-se juntos, lado a lado. Em cada olhar, em cada toque, em cada beijo, em cada sorriso. Nada mais importava, nem o mundo em suas ilusões defuntas, nem o passado em seus apegos banais. Quando só o coração não era suficiente pra guardar o sentimento, os corpos tentavam expressá-lo em carícias que culminavam no mais puro desejo de fazer o Amor fluir pelos poros, roubando-lhes os sentidos, desconstruindo o concreto, fazendo-os flutuar na imensidão com asas de sonhos. Tinham apenas um ao outro, mas sabiam que nunca estiveram tão completos.
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